quinta-feira, 14 de abril de 2011

um, dois

mais um suspiro e eu reviro os meus olhos quando lembro do porque. meus tres relogios tique tacam ritmados e eu canto bem baixinho com o vento um poema de alto-mar... bem que seriam uma cancao de ninar se eu soubesse me enganar e adormecer.
sinto que eu ficaria aqui por dias, refletindo nostalgias, se eu pudesse me apagar. pois no momento me pareco tao errada quanto uma toalha bem molhada sobre a cama de um hotel. e sao imagens e imagens que me surgem, de uma vida que eu tenho, mas nao posso encostar. enquanto isso ela vai acontecendo e eu vou envelhecendo como um peixe a se afogar.

quando foi que se tornou tao delicada essa nossa relacao? quando foi que eu deixei de te entender e passei a parecer outra pessoa pra voce?eu ainda sou a mesma filha, mas parece que os pais tambem se mudam com o tempo. passamos nós a ter tambem obrigacao de aprender a remoldar a tao moldada relacao? só penso em ir-me para pasing e pegar algum metro que vá sentido solucao. acho que nao...

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